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Indo... Mesmo sem o Abrir das Águas - Oxitocinas
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Indo… Mesmo sem o Abrir das Águas

Indo… Mesmo sem o Abrir das Águas

Há alguns anos atrás, assisti a peça “A Alma Imoral” de Clarice Niskier, no teatro da Livraria Cultura em São Paulo e hoje novamente, uma das fortes mensagens da peça, retornou em minha mente. A imagem do povo judeu, liderados por Moisés atravessando o mar Vermelho. O seguir em frente, apesar do medo e do desconhecido, ou os dois juntos: o medo do desconhecido.

Reinventar-se não é fácil. Quando olho para trás, vejo que reinventar-me sempre foi uma questão de vida ou de morte. Parece dramático, porém, para mim a busca do caminho do meio, era algo completamente desconhecida. Era tudo ou nada, 8 ou 80.

Os 46 anos de bagagem talvez tenham me trazido um pouco mais de tranquilidade, mas confesso que minha inquietude natural continua aqui, faz parte de mim. Também não quero perdê-la, pois ela me ajuda na construção da autenticidade, que acredito ser tão importante para todas nós. Só não quero que essa inquietude natural cause-me paralisias ou ansiedades extremadas.

Escrevendo e emocionando-me na escrita desse texto 23hr:55 min

Deixe-me explicar melhor : Venho buscando diferentes formas de chegar às mulheres que também estão passando ou querem passar por reinvenções, e um dos meios que me soa como um grande bate papo entre amigas, é o vídeo.

E aí, justamente aí, encontra-se todo meu pavor. Poucas pessoas gostam de se ver em vídeo. Escutei uma vez de uma apresentadora num workshop em Los Angeles, que apesar de ser ela, âncora de um telejornal, ela demorou mais de 6 meses para ter coragem de se assistir. E claro, eu não fujo à regra. Porém esse receio em me enxergar se agrava com o fato de aos 17 anos ter sofrido um acidente de carro, onde literalmente tive a face quebrada.

Como muitas de nós com seus medos e inseguranças, fui tentando desenvolver coragem para enfrentá-los e desmistificá-los. Por mais que amigos e amigas me dissessem que , se eu não tivesse falado, não teriam notado o nariz fraturado, a falta de parte das pálpebras, a imagem do meu rosto sempre me causou constrangimento e vergonha. É uma coisa doida, pois a vergonha não era somente física. Era também emocional e envolvia uma dose de culpa e de me sentir um pouco responsável pelo ocorrido, apesar de ter estado no banco de carona, durante o acidente. Constrangimento e culpa por ter me envolvido com alguém, onde todos ao meu redor alertavam-me para sair daquela situação. E eu permaneci.

Quase 30 anos se passaram e eu precisei cultivar o perdão comigo mesma e com o outro. Quando a gente olha para trás e tenta entender que os envolvidos em determinada situação deram seus melhores – mesmo que esse melhor, seja o mínimo em sua avaliação – tudo vai se tornando menos pesado.

 

Disse, Buda:

 

E segue a vida bem mais leve. Gravei alguns vídeos para a comunidade da DeepChange Coaching – para Mulheres que se Reinventam e iria regravá-los. Mas, decidi postá-los do jeito que estão. Perfeito nas suas imperfeições. Não quero esperar “as águas se abrirem” para seguir o que pede meu coração, escolho ir.

Espero que de uma maneira ou de outra, esse desabafo extremamente pessoal possa servir como uma sementinha para que você também não se paralise em seus medos. Que também, não se leve tão a sério, que exercite a capacidade de rir um pouco mais de você mesma!

Quando escolhemos esse caminho mais leve, as “águas se abrem” mais rapidamente.

Um grande beijo e espero que curtam nossos vídeos!

 

titulovideo_nossosmedos

 

 

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