07 Nov Elas por Elas
Uma das ideias inovadoras nasceu de Luciane Cerri, Fisioterapeuta, que vivendo há 6 anos em Vevey, criou o “Elas por Elas”- um grupo de mulheres com diferentes talentos e profissões que se encontram para trocar experiências, ideias e promoverem o desenvolvimento mútuo.
Os temas são os mais diversos: Coach, Economia Doméstica, Paisagismo, Etiqueta, CNV, Pintura, Kinésiologia, Culinária, Dança entre outros. Inspiradas pelos desafios da adaptaçao ao novo pais, costumes e cultura elas encontraram uma forma criativa, produtiva e calorosa de amenizar os impactos da expatriaçāo.
Fotos do Workshop: Manual de Criação de uma Expatriada – Os 3 Cs da Criação no grupo ” Elas por Elas”:
Sobre as Administradoras do Grupo:
Luciane Regina Cerri
Formada em Fisioterapia. Mora em Vevey há 6 anos. Fundou aqui na Riviera Suíça (Vevey) vários grupos que acolheram as mulheres expatriadas e suas necessidades.
- Elas por Elas;
- Bazar do Desapego;
- Ladies Night (em conjunto com a Nanete Oviedo);
- Entre outros grupos;
Alessandra Machado Ragonha
Formada em Biologia e Pedagogia. Mora em Vevey há 1 ano e 7 meses.
Trabalha como voluntária como professora de Biologia no COnsulado do Brasil e desenvolve treinamento online.
Criou as páginas no Facebook:
- Gestores de E-Learning;
- Fora da Sala de Reunião;
- Conexão Expatriados;
- Vagas Brasil: Novas oportunidades e novos recomeços.
Suzane Eugenio
Formada em Administração de Empresas. Moram em Vevey há 1 ano. Trabalhou com desenvolvimento de materiais de treinamentos técnicos e com consultoria de gestão de riscos.
É colaboradora nas páginas Fora da Sala de Reunião e Conexão Expatriados.
Um bate-papo com Lu Cerri, idealizadora do Elas por Elas:
Criar uma comunidade melhor e mais prazerosa de se viver, só é possível quando permitimos expressar nossa melhor versão. Quando deixamos vir à tona, aquela vontade de fazer algo de valor, não só pra nós, mas para outros ao nosso redor. Isso é em outras palavras criar uma sociedade mais colaborativa, onde cada um de nós permite-se acessar e expressar nosso melhor. É cada um fazendo sua parte, ou exercitando-se na descoberta de que parte é essa!
Geisa Mourão: O que te motivou a criar o “Elas por Elas”?
Lu Cerri: Foram três principais motivos básicos:
1- Curiosidade. Eu queria saber o que cada uma fazia, a sua especialidade, de forma profunda e detalhada.
2- Promover Desenvolvimento.
Café com propósito, café filosófico… depois de morar 6 anos na Suíça, eu queria “mudar” os assuntos meramente cotidianos e domésticos para outros que criassem possibilidades de desenvolvimento.
3- Propiciar sentido e significado para a vida – empoderar cada mulher. Dar a oportunidade de compartilhar as experiências e quem sabe prototipar uma iniciativa a partir de expertises. Muitas de nós deixou a vida profissional o que causa um impacto na alma e na economia pessoal. Eu saí em busca de aprimoramento profissional e de oportunidades de trabalho, nada fáceis para uma ex-patriada. Comecei trabalhando como autônoma e depois fui contratada. Para atender as leis vigentes para a minha profissão, me submeti a um trabalho extenuante e com renumeração muito aquém para o meu nível profissional já atingido no Brasil. No entanto, o prazer de me tornar útil elevou minha auto-estimae minha motivação para estimular mulheres a buscarem seus caminhos de autorealização.
Movida pelo “win to win situation” (situação ganha ganha) o grupo funcionou como: enquanto eu aprendo, elas trabalham e ganham algum dinheiro, esperança, criatividade, movimento, idéias, reconhecimento, carinho… etc…
Geisa Murão: E os resultados pós criação do grupo Elas por Elas, o que achou?
Lu Cerri: Foi uma surpresa! Eu achava que eu teria que ficar motivando as pessoas, mas não! O interesse em dar aulas se multiplicou muito rápido e, então realmente esse grupo fazia sentido pra muita gente!
Geisa Mourão: Acredito que o que n’os dá força e coragem para colocar algumas idéias em ação, são algumas etapas ou experiências específicas no caminho. Você pode ter se inspirado em algo de sua própria história?
Lu Cerri: Provavelmente! Creio que dois fatos marcantes contribuíram: a oportunidade de ter estudado em uma escola Waldorf da 5a série até o colegial, de ter morado 9 meses na Alemanha com 18 anos fazendo trabalho social e, certamente, j;a morando na Suíça, participar do grupo de estudos de CNV – Comunicação Não Violenta promovido pela também brasileira Karina Grathwohl foi inspirador.
O que mais nos amedronta não é de que sejamos incapazes, nosso maior medo é de que sejamos poderosos além da medida. ë a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos apavora”.
Marianne Williamson
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