01 Jun Na Alegria ou na Tristeza: Conecte-se!
Quem é que nunca teve um “dia daqueles” …perdeu a linha com o filho adolescente imerso na puberdade em polvorosa… O País vivendo uma crise política, econômica e social talvez nunca até então experimentada . Esgotada mentalmente com quase duas horas de negociação numa língua que não domina, só amenizada o colóquio pela boa vontade de uma amiga “tradutora” e por final uma sensação de frustração de não gerenciar os serviços domésticos como idealizava.. Aí você chega no final do dia e tem um aniversário de uma amiga querida, que não vê há muito tempo. Você se arrasta ( carregada por outras) e vai!
Chega lá você começa a observar e ouvir, conectando-se com outras mulheres, na maioria desconhecidas . Vai se firmando uma conexão sutil de empatia e compreensão – são as oxitocinas , o hormônio do amor, da amizade e você vai percebendo cada uma delas. Cada uma com suas histórias, com seus medos, gargalhadas e seus choros. Você finalmente sai de seu universo caracosal (perdoe-me a invenção linguística) que te colocou numa posição de estagnação ( ou se preferir, vitimização) e vê que por mais dificil que às vezes se mostre nossa rotina, Deus, o Universo, A Lua, ou qualquer nome que vc queira dar, que Essa Energia superior nunca te desampara. Pelo contrário, Ela te envia sempre oportunidades para você levantar e sacudir a poeira. Quando permitimo-nos ser nós mesmas com autencidade, seja na alegria ou na tristeza, tudo se ajeita depois do caos. Ou melhor, o Caos continua, mas nosso olhar para ele é totalmente outro!
Portanto, deixo aqui meu apelo para você. Seja você mesma em toda sua intensidade. Foque nos seus pontos mais legais para aumentá-los exponencialmente e trabalhe para transformar suas cacas internas em algo menos desequilibrado. Claro que a Vida não nos dá garantias para nada. Mas uma coisa eu tenho certeza quando a gente se dedica em ser nosso melhor, nosso olhar para o caos é totalmente reconstrutor!
(Texto escrito em Março de 2016 – 9 meses num novo País, ainda com o cinza frio do inverno- numa fase “punk” de reinvenção!)
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