E aí vamos conhecer e potencializar nosso processo « E.V.A » ?!
Porquê sera que se fala tanto em se viver no Presente ? Filósofos, padres, ateus, espiritualistas. doutores, são várias tribos concordando num mesmo ponto : quanto mais prestarmos atenção plena em nosso presente, mais bem estar em todos os sentidos experimentaremos em nossas vidas.
Chamo de processo E.V.A – Experimentar – Vivenciar e Apreciar o presente. De desenhos animados infantis como o Kung Fu Panda, citando a máxima :
O passado é história, O futuro é mistério, O agora é uma dádiva e por isso se chama Presente
…até bestsellers como « O Poder do Agora » de Eckhart Tolle, todos ressaltando a importância de se estar no presente com atenção plena e foco. Na prática como isso pode nos beneficiar em nossos períodos de transformações e reinvenções ?
Vamos lá, o que vejo no dia não só comigo, mas trabalhando e atendendo centenas de mulheres é que temos a tendência (como um hábito «erva-daninha») de fantasiarmos o que já passou como se tivesse sido a experiência mais fascinante da Terra. E pode ter até sido, mas aceitar o começo, meio e fim de toda experiência é um grande passo para valorizarmos onde estamos agora.
Vejo situações muito comuns, em meio a amigas expatriadas, quando o ultimo lugar vivido é sempre melhor do que o atual. E pode até ser, porém enquanto não diminuirmos nossos rótulos pra tudo em nossas vidas – bom, mal, chato, gostoso, e outros mais, não conseguiremos por em prática a estratégia libertadora para o se viver bem : Experimentar – Vivenciar e Apreciar nosso presente.
Tente avaliar pra você mesma, numa escala de 1 a 10 quão presente você está nas diversas áreas de sua vida : relações íntimas, relações sociais, com sua saúde, com suas finanças. Aquilo que não pode ser medido, não pode ser melhorado. E medir seu grau de atenção e foco no presente em cada uma dessas áreas, pode ser um bom começo.
Foto: Milena & Jorge
Preciso confessar para você, que esse é um ponto que vira e mexe me pego derrapando e criando rótulos, o que só faz drenar minha energia. Vou te dar um exemplo. Quando vi no Facebook essa foto postada por um amiga na Califórnia, lugar onde vivi por quase 7 anos, me bateu algo tão estranho. Não era uma saudade gostosa e grata por já ter vivido naquela terra linda e ensolarada. Era algo que por minutos me deixou pra baixo e esmorecida. Porquê ? Por que comparava com a nova terra onde moro hoje, com menos sol, menos ruas largas, um estilo de vida completamente diferente….e ainda mais sem a fluência na língua local , o Francês. Quando me vi nessas comparações drenantes. Respirei fundo, entrei no carro e meio que fui levada a um local que é muito especial para mim na cidade onde moro.
A praça estava meio vazia, e olhando para o prédio onde realizamos nosso grande encontro da Oxitocinas – era como se minha parte luz, a parte que já sabe, que já tem as respostas, me dizia : escuta aqui…tem muita coisa boa e necessária por ser feita por aqui, vamos parar de choramingar e apreciar seu presente !
Place du Marche – Vevey – Salle del Castillo
Para concluirmos, imagine se após a corrida com mais 300 milhões de espermatozoides, o ganhador chegasse e falasse…ah agora estou muito cansado, depois eu fecundo, já corri demais. Ou então, já o feto aos 7 meses pensasse no ventre da mãe : tá tão quentinho aqui, quero é ficar aqui pra sempre, bocejando, abrindo meus olhos, fechando meus olhos, nessa minha soneca pra lá de gostosa ! Se o feto se rebelasse, ele não nasceria. Ainda bem que ele está inserido num equilíbrio muito maior, que o faz experimentar, vivenciar e apreciar seu presente.
Vamos então pensar, nossas vidas são como uma gestação ao contrário: só que no final a gente não nasce … Não ganhamos nada em ficar agarrada a uma ou outra fase. O segredo talvez seja vivermos no aqui e agora, tentando vivenciar, experimentar e vivenciar ao máximo cada uma das oportunidades que a vida nos oferece. Mesmo, ou principalmente aquelas não tão prazerosas, pois são justamente essas que mais nos fazem crescer !
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