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Floresça em qualquer idade! - Oxitocinas
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Floresça em qualquer idade!

Floresça em qualquer idade!

Se você tem mais de 30 anos, já consegue olhar para trás e ter um monte de histórias para contar. Imagina você nos 50 ou 60, mais ainda. Quando conseguimos olhar para trás e focarmos naquelas situações prazerosas, que nos alimentaram a alma, as trazemos novamente para o presente. Assim a gratidão nos enche de energia pra continuarmos e retribuirmos o que recebemos.

E também vale para as situações que nos machucaram e deixaram cicatrizes. Não adianta jogar nada embaixo do tapete. Talvez já esteja passando da  hora de fazermos uma grande faxina para nosso florescimento.

Essa semana intensificou-se uma grande faxina interna, e divido aqui com vocês, algumas preciosidades do meu caminho. Os pontos em fases de transformação, por enquanto estão como diz o nome: transformando-se!

Espero que te motive a buscar e a escrever sobre suas próprias preciosidades, adoraria “ouví-la”! Escreve para nós e nos conte alguma lembrança que te faça sorrir sozinha. Que faça seus olhos brilharem! E assim nos conectamos!

Ela é de uma geração que nunca entendi direito… e dava graças a Deus por não ter nascido nela.

Quando noiva, presenteou seu futuro marido com um dicionário grande da Língua Portuguesa, aqueles de capa preta e dura com a seguinte dedicatória:

Amar é dar-se, sacrificar-se, esquecer-se, pela felicidade de quem se ama.

Desde pequena, nunca entendi o que era aquele amor da dedicatória, só sabia que não o queria para mim.

E o amor dos jovens noivos completará 50 anos daqui a 2 meses, quebrando todas minhas ideias pré concebidas do que seja um modelo ideal. A única coisa que sei é que estou radiante, pois são minhas raízes.

Ela costurava vestidos bonitos pra nós e os coloria com bordados que nos faziam sentir as mais lindas de todas. Nas cólicas da adolescência, ela sempre surgia com um chazinho na xícara e uma bolsa de água quente como companhia constante.

Liderava um micro negócio e distribua funções pra todos nós. Vendíamos e comprávamos ingrediente pra beijinho, cajuzinho e pé de moleque… Ah! Também tinha o doce de leite que era feito com o leite em pó que ganhávamos da Companhia Siderúrgica Nacional. Todas essas atividades auxiliavam como entradas extras no orçamento familiar e transformavam-se em enfeites e móveis novos pra nossa casa.

Nessa época, minha preocupação era só estudar, ser independente e forte. E ainda não percebia a fortaleza inspiradora que havia ao meu lado. Em situações pontuais era tocada de verdade por sua dedicação e cuidado, principalmente quando desembrulhava a marmita que levava em meu emprego, aquecida num jornal. A cada folha despida, um aperto gostoso no peito surgia . Era uma onda de agradecimento por tê-la em minha vida.

Quanto saí de casa aos 19 anos, transferindo a faculdade para São Paulo, sua maior preocupação explícita, era quem cuidaria de mim nos períodos de fortes cólicas.

Até esse período não reconhecia totalmente sua força como mulher. Era muito diferente dos padrões que tinha, no que seria uma mulher forte. Quanta ignorância a minha…

Quando me tornei mãe, tudo começou a mudar em ritmo de tsunami interno. Comecei a perceber que sem ela, eu não seria metade do que sou. Seu amor me nutriu e me abrigou. Sem ela nossa família provavelmente teria se desagregado. Sem ela, eu não teria nenhuma referência do cuidar, do amar, do abrigar.

Aos 64 anos, inquieta e desbravadora – ao seu modo – começou a vender produtos de beleza pra suas <<freguesas>>. Corrigi-a, dando noções teóricas de marketing e vendas:

-“Suas <<clientes>>, mãe!”

Nova roupagem para a mesma coisa…

E lá se vão 10 anos de conexões com suas novas amigas e amigos.

 

Ainda brigo e insisto pra que aprenda um pouco mais de internet pra podermos estar mais perto, além do Skype. A resistência é grande, mas não desisto. Hoje aos 74, foi homenageada junto à outras tantas mulheres com histórias de coragem diversas, que também, como ela, tentam não só viver, mas independente das circunstâncias, florescer!

Mãezinha, você é um grande modelo de coragem, de persistência e principalmente de Amor para mim! Continue com suas clientes e FREGUESAS, elas precisam de você!

E nós também!

Espero que esta história te motive a buscar e a escrever sobre suas próprias preciosidades, adoraria « ouví-las »! Me conte aqui em baixo!

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